TORNADO ATINGE SANTA MARIA DO OESTE E DEIXA RASTRO DE DESTRUIÇÃO NO PARANÁ
Santa Maria do Oeste, município localizado na região central do Paraná, foi atingida por um tornado na última segunda-feira (22), segundo confirmação do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
O fenômeno natural surpreendeu os moradores e deixou um cenário de destruição tanto na área urbana quanto na zona rural.
Tornado classificado como F1 na Escala Fujita
De acordo com o Simepar, os ventos chegaram a 120 km/h, sendo classificados como F1 na Escala Fujita, que mede a intensidade dos tornados entre F0 e F5. Embora esteja entre os níveis mais baixos da escala, a força foi suficiente para provocar grandes estragos em residências, plantações e estufas agrícolas.
Moradores ficaram mais de 24 horas sem água e luz
Após o vendaval, a cidade enfrentou graves transtornos. Casas foram destelhadas, móveis destruídos e a população ficou sem energia elétrica e abastecimento de água por mais de 24 horas.
"Não tem nem como explicar. Foi terrível", relatou o motorista Jorge Alves, que perdeu parte do telhado de sua casa. Já seu irmão, o aposentado Antônio Edson Alves, viu todos os móveis molhados e tenta recuperar o pouco que restou:
"Perdi tudo. Descobriu tudo. A gente sozinho, ainda tenho problema de saúde, andava no escuro com uma velinha na mão", disse emocionado.
Prefeitura distribui ajuda e prepara decreto de emergência
Para amenizar a situação, a Prefeitura de Santa Maria do Oeste distribuiu marmitas, lonas e telhas às famílias atingidas. Segundo o prefeito Oscar Delgado, a administração está concluindo os levantamentos para decretar situação de emergência no município:
"Nossa equipe fez um mutirão para registrar os danos e auxiliar as famílias que perderam seus bens", destacou.
Tornados no Paraná
Fenômenos como esse são raros, mas não impossíveis na região Sul do Brasil. O Paraná já registrou outros episódios de tornados nos últimos anos, sempre trazendo preocupação para moradores e agricultores, devido ao impacto econômico e social que deixam nas comunidades.
Com informações: G1PR
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