ELEIÇÕES DE 2026 JÁ MOVIMENTAM A COMCAM

As eleições de 2026 já começaram a influenciar os discursos políticos no Paraná. Na reunião da Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam), realizada nesta sexta-feira (13) em Campo Mourão, a sucessão presidencial entrou em pauta.

“O Ratinho Jr será presidente do Brasil”, declarou de forma enfática o secretário de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Márcio Nunes, apontando a pré-candidatura do atual governador à Presidência da República.

Além das menções a Ratinho Jr, também houve forte presença de nomes cotados para disputar o governo estadual. 

Estiveram presentes o secretário Guto Silva e o deputado estadual Alexandre Curi — ambos considerados pré-candidatos ao Palácio Iguaçu em 2026.

R$ 100 MILHÕES PARA 16 MUNICÍPIOS DA COMCAM

Durante o evento, o Governo do Paraná anunciou a liberação de R$ 100 milhões em investimentos para 16 municípios da Comcam. Os recursos serão aplicados em obras de infraestrutura urbana e rural, além de ações sociais.

A iniciativa reafirma a parceria entre o Governo do Estado e os municípios da região, fortalecendo a presença estadual nas demandas locais. Prefeitos, vereadores e lideranças municipais celebraram a assinatura dos convênios.

UNIÃO ENTRE LIDERANÇAS REGIONAIS

A reunião evidenciou a articulação política da região Centro-Oeste do Paraná, com foco em fortalecer projetos estruturantes e ampliar a representatividade nas eleições de 2026. 

A Comcam se consolida como espaço estratégico de debates e decisões que podem influenciar diretamente o cenário estadual e nacional.

O magistrado também apontou a ausência de provas sobre a necessidade da prisão para proteger a ordem pública ou a instrução do processo

Ribeiro foi preso durante a Operação Cercados, que apura suspeitas de desvios de recursos públicos e fraudes em licitações envolvendo uma cooperativa da região. De acordo com o Ministério Público do Paraná, o prefeito seria o líder de uma organização criminosa composta por servidores municipais de alto escalão.

Apesar da gravidade das acusações, o ministro do STJ argumentou que os fatos investigados ocorreram entre fevereiro e dezembro de 2021, e que a distância temporal fragiliza a justificativa para manter a prisão preventiva. O magistrado também apontou a ausência de provas sobre a necessidade da prisão para proteger a ordem pública ou a instrução do processo.

A decisão do STJ impõe medidas cautelares ao prefeito, como a entrega do passaporte, proibição de contato com investigados e testemunhas, além da proibição de frequentar prédios públicos da prefeitura e de sair do Paraná sem autorização judicial.

O retorno de Edelir Ribeiro ao cargo e a possível revogação das demais medidas ainda serão analisados pelo colegiado do STJ nas próximas semanas.

Ribeiro, reeleito em 2024 com 78,08% dos votos, enfrenta seis denúncias criminais e sete ações por improbidade administrativa.