CÂMARA APROVA “PEC DA BLINDAGEM” E PARANAENSES SE DIVIDEM NA VOTAÇÃO
veja como votou cada deputado paranaense
A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (16), a chamada “PEC das Prerrogativas”, apelidada popularmente de “PEC da Blindagem”. A proposta de emenda constitucional busca ampliar a proteção parlamentar contra processos judiciais e dificultar a prisão de deputados e senadores.
O texto foi analisado em dois turnos, com ampla maioria favorável. No primeiro turno, considerado o mais decisivo, foram 353 votos a favor, 134 contra e uma abstenção. Agora, a proposta segue para análise no Senado Federal.
COMO VOTARAM OS DEPUTADOS DO PARANÁ
A bancada paranaense ficou dividida na votação, com a maioria optando pela aprovação da PEC. Confira:
Deputados do Paraná que votaram a favor da PEC da Blindagem
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Aliel Machado (PV)
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Beto Richa (PSDB)
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Delegado Matheus Layola (União)
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Diego Garcia (Republicanos)
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Dilceu Sperafico (PP)
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Felipe Francischini (União)
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Filipe Barros (PL)
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Geraldo Mendes (União)
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Giacobo (PL)
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Luisa Canziani (PSD)
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Padovani (União)
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Paulo Litro (PSD)
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Pedro Lupion (PP)
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Reinhold Stephanes Jr. (PSD)
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Ricardo Barros (PP)
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Rodrigo Estacho (PSD)
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Sargento Fahur (PSD)
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Sergio Souza (MDB)
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Tião Medeiros (PP)
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Toninho Wandscheer (PP)
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Vermelho (PP)
Deputados do Paraná que votaram contra a PEC da Blindagem
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Carol Dartora (PT)
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Lenir de Assis (PT)
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Luciano Alves (PSD)
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Luciano Ducci (PSB)
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Luiz Carlos Hauly (Podemos)
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Luiz Nishimori (PSD)
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Tadeu Veneri (PT)
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Welter (PT)
O deputado Zeca Dirceu (PT), que completa o número de 30 deputados do Paraná, esteve ausente dessa votação.
PEC DA BLINDAGEM: O QUE ESTÁ EM JOGO
Os defensores da proposta argumentam que ela garante segurança jurídica para parlamentares no exercício do mandato, evitando perseguições políticas e decisões judiciais consideradas arbitrárias.
Já os críticos afirmam que a PEC cria uma “blindagem excessiva”, dificultando a responsabilização criminal de deputados e senadores, o que pode fragilizar o combate à corrupção e ampliar a sensação de impunidade.
Com a aprovação na Câmara, a expectativa agora é pela tramitação no Senado Federal, onde o clima político deve intensificar o debate entre aliados e opositores da medida.
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