VEREADORES DE MAMBORÊ CRIAM “CARTÃO-ALIMENTAÇÃO” DE R$ 400 E POPULAÇÃO PROTESTA COM CESTAS BÁSICAS!
Mesmo com salários acima de R$ 8 mil, vereadores de Mamborê aprovam benefício extra após derrubar veto do prefeito. Revolta popular toma conta das redes.
A Câmara Municipal de Mamborê (PR), voltou a ser o centro das atenções nesta segunda-feira (13) após a promulgação da lei que cria o cartão-alimentação de R$ 400 para os vereadores.
O texto foi assinado pelo presidente da Casa, Maurício Jotta Massano, e publicado oficialmente no Diário Oficial Eletrônico do município. Com isso, cada parlamentar passará a receber mensalmente o valor adicional, destinado supostamente a custear despesas com alimentação.
Prefeito vetou o projeto
O projeto havia sido vetado anteriormente pelo prefeito Sebastião Antônio Martinez (PSD), que considerou o benefício inadequado diante da realidade financeira do município. Mas, em sessão realizada na última semana, os vereadores derrubaram o veto por 7 votos a 1, garantindo a aprovação da proposta.
Atualmente, os vereadores de Mamborê recebem salários de R$ 8,6 mil, enquanto o presidente da Câmara ganha R$ 10 mil mensais. Com o novo benefício, o custo mensal com o Legislativo deve aumentar, gerando indignação entre os moradores.
Protesto
A medida, no entanto, não passou despercebida pela população. Em um ato simbólico de protesto, oito cestas básicas foram deixadas na frente do prédio do Legislativo, representando os oito vereadores que votaram a favor do benefício. As imagens circularam rapidamente nas redes sociais, acompanhadas de críticas e ironias sobre o “auxílio-alimentação” aprovado pelos próprios parlamentares.
Desrespeito com a população
Para muitos moradores, o gesto representa um desrespeito com a população trabalhadora, que enfrenta o alto custo de vida e baixos salários. “Enquanto o povo luta pra comprar comida, eles criam mais um privilégio”, comentou uma internauta em uma das postagens mais compartilhadas sobre o caso.
A polêmica lei segue gerando forte repercussão na cidade e promete ser tema de debates nos próximos dias. Nas redes, cresce o apelo para que o Ministério Público e os órgãos de controle avaliem a legalidade e a moralidade do novo benefício.
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