Cacira, a onça-pintada mais famosa do Parque Nacional do Iguaçu, é flagrada por armadilha fotográfica se alimentando de tatu
Em um flagrante impressionante capturado por uma armadilha fotográfica do Projeto Onças do Iguaçu, a onça-pintada Cacira, uma das mais queridas e monitoradas do projeto, foi registrada enquanto se alimentava de um tatu. A cena foi capturada no Parque Nacional do Iguaçu, localizado em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
As imagens foram feitas por câmeras instaladas estrategicamente em áreas de passagem dos grandes felinos, demonstrando o sucesso das tecnologias de monitoramento na conservação da espécie. Cacira, já conhecida dos pesquisadores e do público, protagonizou um momento raro e revelador sobre os hábitos alimentares da onça-pintada (Panthera onca).
Segundo publicação nas redes sociais do Projeto Onças do Iguaçu, o registro destaca a importância da onça como predadora de topo de cadeia:
“Onças são predadoras de topo da cadeia alimentar e se alimentam de uma variedade de presas, inclusive tatus”.
O comportamento predatório natural observado em Cacira reforça o papel essencial que esses grandes felinos desempenham na manutenção do equilíbrio ecológico das florestas.
“As onças ajudam a equilibrar os ecossistemas, controlando populações e mantendo a saúde da floresta”, completam os pesquisadores.
A preservação da espécie é vital para a biodiversidade da Mata Atlântica, e registros como este ajudam a sensibilizar o público e fortalecer as ações de conservação.
O Parque Nacional do Iguaçu é um dos últimos redutos da onça-pintada no Brasil, sendo fundamental para a sobrevivência da espécie.