O prefeito de Mato Rico, Edelir de Jesus Ribeiro da Silva, está novamente no centro de um turbilhão judicial. No último sábado,
dia 26 de julho, agentes do GAECO estiveram na residência do chefe do Executivo municipal para cumprir um mandado de prisão
preventiva que, segundo a defesa, não foi apresentado no momento da abordagem,
tampouco fornecida cópia da ordem.
De acordo com a defesa do prefeito, o mandado de
prisão, de número
0081133-72.2025.8.16.0000, foi localizado posteriormente em consulta ao Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP),
mas a defesa sustenta que não teve acesso ao processo originário da medida,
por estar possivelmente sob sigilo
absoluto. Segundo o advogado de Edelir Ribeiro, Fernando Moura, a ausência de transparência impede
qualquer possibilidade de defesa ou contestação imediata.
OPERAÇÃO CERCADOS
Edelir já responde a diversas ações penais
originadas da Operação Cercados, que
investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos em Mato Rico.
Apesar de já ter sido preso preventivamente no passado, sua liberdade havia
sido restabelecida pelo Superior Tribunal de Justiça mediante cumprimento de
medidas cautelares as quais, segundo a defesa, vinham sendo rigorosamente obedecidas.
Diante do novo cenário, a defesa ingressou com pedido urgente para acessar os autos do
mandado, garantir o exercício pleno do contraditório e solicitar habilitação
nos processos vinculados, muitos dos
quais tramitam em segredo e impedem inclusive o acompanhamento pelas partes
legalmente constituídas.
CLIMA TENSO
O clima político em Mato Rico
segue tenso. Até o
momento, de acordo com informações passadas ao CR3, o paradeiro do prefeito é
incerto, e o desfecho dessa nova fase do processo pode impactar diretamente a
governabilidade no município.
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